domingo

Vale a pena caminhar juntos!...


 
Tinham ouvido falar de uma terra maravilhosa, onde havia ouro e prata e toda a sorte de riquezas; e mais: lá não havia dor, nem ódio, nem tristeza. Quem a descobrisse teria descoberto o paraíso.

E partiram, cada qual com o seu mapa, que cada qual julgava o mais preciso. No caminho decidiram separar-se, já que um não acreditava no mapa nem no projeto de caminhada do outro.

Cada qual foi arranjando outros companheiros e espalhando que o mapa dos outros era falso e não levava à terra prometida. O mapa deles, sim, era o certo.
E lá se foram aqueles grupos em caravanas à procura do paraíso na terra, que seria porta de entrada para o paraíso no céu.

Cantavam seus hinos, recitavam seus versos, tinham sua linguagem própria e apostavam na sua versão do mapa. Tinham o verdadeiro roteiro.

Às vezes cruzavam seus caminhos, quase sempre para se acusarem de desvios.
Mas a terra maravilhosa parecia cada dia mais impossível. Chegavam aos oásis, achavam que era, mas não era.

Seus mapas precisavam ser interpretados e em geral, eram mal interpretados. Mil vezes disseram: chegamos. Mil vezes tiveram que admitir que ainda não era o que buscavam.

Um dia um especialista em mapas e caminhos convocou uma reunião de todos. Queria ver os três mapas e chocá-los com o original.
- Como? Que original? Original é o nosso!
- Não, disse ele, os três são traduções. O original está comigo.
- Como, com você?
- Fui eu que fiz o mapa. Quero ver o que vocês andaram fazendo com ele. Na ânsia de serem os mais certos, muitos de vocês andaram introduzindo coisas neles que eu jamais coloquei.

Aceitaram ir e na reunião o caminhante disse:
- A terra maravilhosa não existe aqui neste mundo, mas o caminho pode ser maravilhoso. Preocupados em chegar lá primeiro, vocês nem perceberam que a beleza do roteiro estava em caminhar juntos. E por não terem aprendido a caminhar juntos não aproveitaram nada dos seus mapas e por isso mesmo não chegaram.

Dito isso, o caminhante desapareceu e os três descobridores descobriram muito tarde que, ou se busca junto um aprendendo com o mapa do outro ou ninguém chega.

(David L. Weatherford)


Reflexão: Amigo, o caminho que percorres pode ser maravilho ou de muito sacrifício, a diferença está em como aproveitas a jornada...

O Cântaro lascado!



Um aguadeiro indiano tinha dois grandes cântaros. Transportava-os suspensos às duas extremidades de uma vara de madeira que se ajustava à forma dos seus ombros.

Um dos cântaros tinha uma brecha, e, enquanto o outro cântaro conservava perfeitamente toda a sua água da fonte até à casa do amo, o cântaro lascado perdia quase metade da sua preciosa carga durante o caminho.

Isto durou 2 anos, durante os quais, todos os dias, o aguadeiro só entregava um cântaro e meio de água em cada uma das suas viagens.

Claro, o cântaro intacto sentia-se orgulhoso, visto que conseguia cumprir a sua missão do princípio até ao fim sem falhar.

Mas o cântaro lascado tinha vergonha da sua imperfeição e sentia-se deprimido porque só conseguia cumprir metade do que era suposto ser capaz.

Ao fim de 2 anos daquilo que considerava como um desaire permanente, o cântaro lascado dirigiu-se ao aguadeiro, num momento em que este último o enchia na fonte.

   "Sinto-me culpado, e peço que me desculpes."

 "Porquê?" perguntou o aguadeiro. "De que tens vergonha?"

 "Durante 2 anos, apenas consegui transportar metade da minha carga de água para o nosso amo, devido a esta brecha que deixa entornar a água. Por minha culpa, fazes todos estes esforços, e, no final, só entregas metade da água ao nosso amo. Não obténs o reconhecimento completo dos teus esforços", disse-lhe o cântaro lascado.

O aguadeiro ficou emocionado com esta confissão, e, cheio de compaixão, respondeu: "Enquanto voltamos à casa do amo, quero que observes as magníficas flores que estão à borda da estrada".

Assim à medida que subiam pelo caminho, ao longo da colina, o velho cântaro viu, na borda do caminho, magníficas flores anhadas pelo sol, e aquilo aliviou-lhe o coração. Mas no fim do percurso, continuava a sentir-se mal porque tinha voltado a perder metade da sua água.

O aguadeiro disse ao cântaro: "Apercebeste-te de que havia flores lindas do TEU lado, e quase nenhuma do lado do cântaro intacto? Como sempre soube que entornavas água, decidi tirar partido disso.

Espalhei sementes de flores no caminho do teu lado, e, todos os dias, tu rega-las durante todo o percurso. Durante 2 anos, consegui, graças a ti, apanhar flores
magníficas que embelezaram a mesa do amo. Sem ti, nunca teria conseguido encontrar flores tão frescas e tão graciosas."

 
Moral da história: Todos temos brechas, feridas, defeitos. Somos todos cântaros lascados. Alguns de entre nós estamos enfraquecidos pela velhice, outros não brilham pela sua inteligência, outros são demasiado altos, demasiado fortes ou demasiado magros, alguns são calvos, outros estão debilitados fisicamente, mas são as brechas, os defeitos que temos que tornam as nossas vidas mais interessantes e exaltantes.

Devemos tomar os outros tais como eles são, e ver o que há de bom neles. Há coisas muito positivas por todo o lado. Há muita coisa boa dentro de si, (amigo leitor)!

Aqueles que são flexíveis têm a sorte de não conseguirem ser deformados. Não se esqueçam de apreciar todas as pessoas tão diferentes que povoam a nossa vida! Sem elas, a vida seria bem triste.

Obrigado por apreciar afetuosamente as minhas imperfeições - e, ainda mais importante para si - de aprender a amar as suas!...
(Desconheço autoria)

segunda-feira

A arte de julgar os outros…


Eram dois vizinhos. Um deles comprou um coelho para os filhos. Os filhos do outro vizinho também quiseram um animal de estimação.
E os pais desta família compraram um filhote de pastor alemão. Então começa uma conversa entre os dois vizinhos:

 - Ele vai comer o meu coelho!

- De jeito nenhum. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos e 'pegar' amizade! E, parece que o dono do cão tinha razão. Juntos cresceram e se tornaram amigos. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes com os dois animais. Eis que o dono do coelho foi viajar no fim-de-semana com a família. E não levaram o coelho. No domingo, à tarde, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche tranquilamente, quando, de repente, entra o pastor alemão com o coelho entre os dentes, imundo, sujo de terra e morto. O cão levou uma tremenda surra! Quase mataram o cachorro de tanto agredi-lo. Dizia o homem:

- O vizinho estava certo. Só podia dar nisso! Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora? Todos se olhavam. O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus ferimentos.

- Já pensaram como vão ficar as crianças? Não se sabe exatamente quem teve a ideia, mas parecia infalível:

- Vamos lavar o coelho, deixá-lo limpinho, depois a gente seca com o secador e o colocamos na sua casinha. E assim fizeram. Até perfume colocaram no animalzinho. Ficou lindo. Parecia vivo, diziam as crianças. Logo depois ouvem os vizinhos chegarem. Notam os gritos das crianças.

- Descobriram! Não passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.

- O que foi? Que cara é essa?

- O coelho, o coelho...

- O que tem o coelho? - Morreu!

- Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem.

- Morreu na sexta-feira! - Na sexta?

- Foi. Antes de viajarmos, as crianças o enterraram no fundo do quintal e agora ele reapareceu! A história termina aqui.

O que aconteceu depois fica para a imaginação de cada um de nós. Mas o grande personagem desta história, sem dúvida alguma, é o cachorro. Imagine o coitado, desde sexta-feira procurando em vão pelo seu amigo de infância. Depois de muito farejar, descobre seu amigo coelho morto e enterrado. O que faz ele? Provavelmente com o coração partido desenterra o amigo e vai mostrar para seus donos, imaginando que o fizessem ressuscitar. E o ser humano continua julgando os outros... A outra lição que podemos tirar desta história é que o homem tem a tendência de julgar os fatos sem antes verificar o que de fato aconteceu. Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade? Histórias como esta, são para pensarmos bem nas atitudes que tomamos. Às vezes, fazemos o mesmo... A vida tem quatro sentidos: amar, sofrer, lutar e vencer.

Então: AME muito, SOFRA pouco, LUTE bastante e VENÇA sempre!

Andamos tão distraídos?!


 
Era uma noite iluminada... Um anjo apareceu a uma família muito rica e falou para a dona da casa: Trago-te uma boa notícia: Esta noite o Senhor Jesus virá visitar a tua casa! Aquela senhora ficou entusiasmada. Jamais acreditara ser possível que esse milagre acontecesse em sua casa. Tratou de preparar uma excelente ceia para receber a Jesus. Encomendou frangos assados, conservas, saladas e vinhos importados. De repente, tocou a campainha. Era uma mulher com roupas miseráveis, com aspecto de quem já sofrera muito... Senhora, disse a pobre mulher, será que não teria algum serviço para mim? Tenho fome e tenho necessidade de trabalhar. Ora bolas, ripostou a dona da casa. Isso são horas de me vir incomodar? Volte outro dia. Agora estou muito atarefada com uma ceia para uma visita muito importante. E a pobre mulher lá se foi...

Um pouco mais tarde, um homem, sujo de óleo, veio bater-lhe à porta. Senhora, disse ele, o meu carro avariou-se na esquina. Não teria a senhora, por acaso, um telefone para que eu pudesse chamar um mecânico? A senhora, como estava ocupadíssima em limpar as pratas, lavar os cristais e os pratos de porcelana, ficou muito irritada: Você pensa que a minha casa é o que? Vá procurar um telefone público se quiser!... Onde já se viu incomodar as pessoas desta maneira? Por favor, não suje a entrada da minha casa com esses pés imundos! E a anfitriã continuou a preparar a ceia: abriu latas de caviar, colocou a champanhe no frigorífico, escolheu na adega os melhores vinhos e preparou os aperitivos. Nesse meio tempo, alguém lá fora bate palmas. Será que é agora que aí vem a minha Visita? – pensou ela emocionada.


E com o coração batendo acelerado, foi abrir a porta. Mas decepcionou-se. Era um menino de rua, todo sujo e mal vestido... Senhora, estou com fome. Dê-me um pouco de pão! Como é que eu vou te dar comida, se nós ainda não jantámos? Volta amanhã, porque esta noite estou muito atarefada... não te posso dar atenção... Finalmente a ceia ficou pronta. Toda a família esperava, emocionada, o ilustre Visitante. Entretanto, as horas iam passando e Jesus não aparecia. Cansados de tanto esperar, começaram a comer as iguarias, que, pouco a pouco, já começavam a fazer efeito naqueles estômagos vazios, até que o sono fez com que se esquecessem dos frangos, assados e de todos os pratos saborosos. Na manhã seguinte, ao acordar, a senhora, com grande espanto, viu na presença do anjo. Será que um anjo é capaz de mentir? gritou ela.


Eu preparei tudo esmeradamente, aguardei a noite inteira e Jesus não apareceu. Porque fez isso comigo? Porquê esta brincadeira? Não fui eu que menti... Foi você que não teve olhos para ver, explicou o anjo. Jesus esteve aqui na sua casa pôr três vezes: na pessoa da mulher pobre, na pessoa do condutor e na pessoa do menino faminto, a senhora é que não foi capaz de O receber em sua casa...

(desconheço autoria)

quinta-feira

Ser discípulo é ser amigo!


 
Jesus enviou os seus discípulos dois a dois, isto é, como amigos. Ser discípulo de Cristo é ser amigo e testemunhar a amizade.
Um homem sonhou que estava a subir uma íngreme montanha com o seu cão. Os dois cansados e com muita sede viram a certa altura um portão. O homem perguntou ao vigilante:
- Que lugar é este, tão lindo?
- Isto é o céu.
- Que bom! Podemos beber da fonte?
- Você sim, o seu cão não. É proibida a entrada de animais.
O homem ficou desiludido pois era grande a sede mas não quis beber sozinho deixando o seu fiel amigo com sede e prosseguiu o caminho.
Mais à frente surgiu uma porta mais estreita.
- Bom dia, podemos beber da fonte, eu e o meu cão?
- Sim, bebei à vontade.
- Obrigado! A propósito, como se chama este lugar?
- Céu, respondeu o vigilante.
- Céu?! Mas disseram-nos que o céu era lá atrás.
- Lamento, aquilo era o inferno.
- Mas então, essa informação falsa deve causar grandes confusões.
- De forma nenhuma. Fazem-nos até um grande favor porque lá ficam aqueles que são capazes de abandonar os seus melhores amigos.

segunda-feira

A cura do surdo-mudo...


Os alunos da catequese representaram a cena evangélica da cura de um surdo-mudo.
Quando Jesus se afastou com o homem e lhe meteu os dedos nos ouvidos, aquele, que na representação estava a ser curado, mexeu-se cheio de cócegas e desatou a rir.

Na apreciação da mensagem, um miúdo perguntou, com toda a seriedade:
- Catequista, Jesus também fazia cócegas?
Compreendi a razão da pergunta…
- Não, não foram as cócegas, como nesta representação, que curaram o homem. Jesus fala, escuta e vê e por isso quer retribuir ao surdo-mudo também a capacidade de ouvir bem, falar bem e ver bem, porque só assim se pode sentir bem para ser útil na sociedade. Assim, nós hoje, também queremos escutar bem, tudo o que Jesus nos quer dizer! As cócegas são os miminhos de Deus que nos lembram a importância de estarmos atentos.

terça-feira

A força


 
Uma criança estava a tentar levantar uma pedra.

Mas a pedra era grande e por mais que se esforçasse não conseguia.

O pai que observa o facto perguntou-lhe:

"- Tens a certeza que estás a usar toda a tua força?"

"- Sim, tenho! "- respondeu o filho.

"- É que ainda não pediste a minha ajuda! "

Autor: desconhecido

domingo

O problema de um é problema de todos!



O rato, olhou pelo buraco na parede e viu o fazendeiro e a sua esposa abrir um pacote. Pensou logo no tipo de comida que ali haveria.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu até ao pátio da fazenda para advertir todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!
A galinha cacarejou:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o si, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e gritou: - Há ratoeira na casa, ratoeira!...
- Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranquilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca e: - Há ratoeira na casa!
- O quê? Ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.

Naquela noite, ouviu-se um barulho parecido com o da ratoeira a apanhar a sua vítima… A mulher do fazendeiro correu para ver o que lá havia. No escuro, ela não percebeu que a ratoeira tinha apanhado a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...

O fazendeiro levou-a imediatamente ao hospital.
Ela voltou para casa com muita febre.
Todos sabemos que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou no seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para os acolher e alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou por morrer.

Muita gente veio ao funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar toda aquela gente.
Moral da História:
Na próxima vez que ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. Pois o problema de um é problema de todos!

terça-feira

O meu Pai conhece-me!



Um menino, cujo pai era mineiro, esperava pacientemente que o elevador subisse carregando os homens que saíam do trabalho.
Um inspetor que observava o garoto, perguntou:


- O que faz aqui, menino?

– Espero o meu pai!


- Mas será que vais conseguir reconhecer o teu pai no meio de tantos homens com o mesmo capacete e o rosto cheio de pó de carvão? - É melhor voltares para casa.

– Não tem problema; o meu pai conhece-me!...

Que boa resposta! O menino estava consciente de que seria difícil reconhecer o pai, porém também sabia que era impossível o pai não o reconhecer...
Desconheço autoria

segunda-feira

O Cavalo e seu Tratador



Um cuidadoso empregado de uma cocheira, costumava passar longos dias escovando e limpando um cavalo que estava sob suas responsabilidades.
Entretanto, ao mesmo tempo, roubava os grãos de milho separados para alimentar o pobre animal, e os vendia para ter lucro.
Então o cavalo se volta para ele e diz:
Acho apenas que se o senhor de fato desejasse ver-me em boas condições, me acariciava menos e me alimentava mais.

Autor: Esopo

Moral da História: Devemos desconfiar daqueles que vivem promovendo e tentando ostentar publicamente suas próprias virtudes.


terça-feira

Tomar posição!

 


Esta história ocorreu numa universidade.
Havia um professor que se dizia profundamente ateu.
Os seus alunos sempre tiveram medo de discutir o assunto porque no princípio de cada semestre 'provava que Deus não podia existir'. Pedia que quem acreditasse em Deus se levantasse. Em 20 anos nunca ninguém se atreveu pois acrescentava:
- Quem acredita em Deus é um louco. Se ele existisse faria com que este giz, ao cair no chão não se parta. Seria uma prova que ele é Deus.
E atirava o giz que se fragmentava. Os estudantes olhavam apenas e ninguém se pronunciava.
Há um ano atrás alguém aguardava este momento.
- Se há alguém que ainda acredita em Deus, que se ponha de pé!
Um rapaz, decidido, levantou-se no meio do salão.
- Ah tonto! Se Deus existisse, provaria evitando que este giz se parta ao cair no chão...
Inadvertidamente o giz escapuliu-se entre os dedos deslizando pela roupa até parar intacto no chão. O professor, estupefacto, saiu a correr e não mais voltou. E toda a plateia deu uma salva de palmas para o colega.
Às vezes a única coisa que precisamos de fazer é pormo-nos de pé.
Diante de Jesus ninguém pode ficar indiferente. Até os demónios tomavam uma posição e os fariseus se declaravam. Não basta acreditar pois, até os demónios acreditavam. É preciso pôr-se de pé.
Desconheço o autor

quarta-feira

A partida de Jesus e a missão do cristã!


Um dia, numa entrevista a Madre Teresa de Calcutá, perguntaram:
- Madre Teresa, o que é para si evangelizar? Com uma simplicidade e profundidade impressionantes, ela respondeu:
- Evangelizar é ter Jesus no Coração e levar Jesus ao coração dos irmãos.



Só moram no nosso coração os que amamos.

Para Jesus morar no coração é preciso que se tenham criado laços de amor entre a pessoa e Jesus vivo. Que Jesus nos ama, é verdade! Que Ele nos amou primeiro, está comprovado! Que Ele nos ama a todos porque nos quer salvar, é certo! Mas é preciso que nos deixemos amar por Ele. Nos deixemos amar e O amemos!

Não basta ter Jesus na cabeça... É preciso tê-lo no coração. Só então O podemos levar ao coração do irmão porque ninguém dá o que não tem. É preciso estar evangelizado para evangelizar e fazer Jesus acontecer no coração das pessoas...

Pensa nisso! 

sexta-feira

Deus está aqui!...



Um homem abandonou a sua esposa e os seus filhos, pois sentiu uma sede infinita de se encontrar com Deus. Depois de muito caminhar, viu um peregrino e falou-lhe do seu propósito:
- Procuro a Deus. Leva-me até Ele.
O Peregrino respondeu que sabia bem onde encontrá-lo. Era preciso que se deixasse conduzir:
- Mas, para te levar até junto de Deus, preciso de vedar os teus olhos. Só os abrirás quando te disser.
Puseram-se os dois a caminho. O homem de olhos tapados, foi enchendo o seu coração do esplendor da luz divina, cada vez mais forte até que tirou a venda, abriu os olhos e ... viu-se em sua casa, ao lado da mulher e dos filhos. Era ali que Deus estava...

Então podemos concluir que onde estivermos aí estará o Senhor. Não precisamos de sair para longe pois Ele está bem perto. Imprimiu no íntimo da nossa alma e gravou no nosso coração o seu selo.

Também nós queremos conhecer Deus. Se soubéssemos que Deus estava no cimo de uma montanha, não nos furtaríamos a esforços para lá chegar. Mas afinal Ele está bem mais próximo, ao nosso lado, nos nossos irmãos e até dentro de nós. Basta abrir os olhos.

terça-feira

Ser feliz ou ter razão?!

Oito da noite, numa avenida movimentada.
O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.
O endereço é novo, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair.
Ele conduz o carro.
Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.
Ele tem certeza de que é à direita…
Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.
Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.
Ele questiona: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, por que não insistiu um pouco mais?
Ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz! Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

 Moral da história:


Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho e no dia-a-dia. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.
Desde que ouvi esta história, pergunto-me com mais frequência: - 'Quero ser feliz ou ter razão?'

Outro pensamento parecido, diz o seguinte:
'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam'.

Compartilhe essa simples mensagem com seus amigos para ver se o mundo melhora... Eu já decidi...

EU QUERO SER FELIZ e tu?

domingo

Semana da Vida!

ORAÇÃO...


Senhor Jesus, que amais a vida…              
Com a tua ressurreição,
Vencestes para sempre a morte.
E nos fazes participar neste projecto
De amor e Salvação!
Torna-nos cada vez mais sensíveis
Às necessidades de cada pessoa:
Auxílio para quem precisa,
Sinais de esperança…
Convite e estímulo,
Na fé, amor e gratuidade
-Força que dá sentido à vida!
Senhor da Vida:
No mais fundo do nosso ser
Queremos servir a pessoa
Que está ao nosso lado
Como oportunidade de crescer
Na abertura ao Teu dom:
«Eu vim para que tenham vida…»
Senhor Jesus, pela força do teu Espírito
Faz-nos portadores da Tua Mensagem
De amor e salvação…
Faz-nos testemunhas do teu Projecto
A favor da Vida, construtores do Teu Reino,
de bondade, justiça, alegria e paz;
E, dá-nos a graça de um coração agradecido!

Dia da Mãe!


O Dia da Mãe é uma data comemorativa que em Portugal se celebra no primeiro Domingo do mês de Maio.

Em Portugal, o Dia da Mãe chegou a ser celebrado a 8 de Dezembro, mas passou a ser celebrado no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Virgem Maria, mãe de Cristo.

A data é uma homenagem a todas as mães e serve para reforçar e demonstrar o amor dos filhos pelas suas mães.

No Dia da Mãe, os filhos costumam organizar e oferecer surpresas às suas mães, para lhes mostrarem o quanto gostam delas e para agradecer todo o empenho e dedicação destas ao longo dos anos.
"Amamos as nossas mães quase sem o saber e só nos damos conta da profundidade das raízes desse amor no momento da derradeira separação."
Guy Maupassant

sábado

A fé cristã é pascal!


"A fé cristã é pascal. É fé de quem está em trânsito,
de quem vai a caminho, de quem busca mudança,
de quem procura os outros…
Se isso acontece contigo, o mais provável
é que sejas alcançado por Jesus,
tal como os discípulos a caminho de Emaús
ou como Paulo na estrada de Damasco."

"Agora pára de rezar
e deixa que seja o Espírito a tomar a iniciativa da oração em ti.
Começarás a vivenciar a oração cristã."


Pe. Carlos Paes

terça-feira

O olhar de Jesus


Recordemos o olhar de Jesus em Lucas 22, 61-62...


Eu tinha um relacionamento bastante bom com o Senhor. Conversava com Ele, pedia-Lhe coisas, louvava-O, agradecia-Lhe. Mas tinha sempre um sentimento ou sensação inesquecível de que Ele queria que eu olhasse bem no fundo dos Seus olhos... E isto eu não queria. Conversava muito, mas desviava os olhos, cada vez que percebia que Ele estava a olhar para mim. Sim, olhava sempre para outro lado. E eu sabia porquê! Tinha medo. Receava encontrar uma acusação nos olhos d´Ele: algum pecado não arrependido. Mas pensava também poder encontrar, naquele olhar, algum pedido: algo que Ele quisesse de mim. Um dia, finalmente, juntei toda a minha coragem e olhei! Não havia acusação alguma. Nem exigência ou pedido. Aqueles olhos diziam-me, simplesmente: «Eu amo-te!». Nessa altura eu olhei-os ainda mais no fundo com a persistência de quem procura algo. Nada encontrei, apenas a mensagem de sempre: «Eu amo-te!». Como Pedro, também eu saí... e chorei.

O canto do pássaro; de Anthony de Mello

domingo

História de amor


Era uma vez uma ilha, onde moravam os seguintes sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Vaidade, a Sabedoria, o Amor e outros. Um dia avisaram-nos que a Ilha seria inundada. O Amor cuidou para que todos fossem salvos. Pegaram todos no seu barquinho e desandaram. Só o Amor não se apressou pois tinha muito que ajudar. Por fim, quando a água já era muita, pediu socorro:
- Riqueza, leva-me contigo.
- Não posso. O meu barco já está cheio de ouro...
- Oh Vaidade, leva-me no teu barco.
- Não convém, pois estás muito molhado.
- E tu Tristeza, tens um lugar para mim?
- Não. Prefiro ir só.
Já desesperado o Amor pôs-se a chorar. Nisto apareceu um velhinho:
- Sobe, Amor. Eu levo-te no meu barco.
Chegando a terra seca o Amor perguntou à Sabedoria:
- Quem é aquele velhinho que me trouxe até aqui?
- É o Tempo, porque só ele é capaz de ajudar e de entender um grande Amor.
Começamos a Semana da Paixão.
Hoje a multidão que aclama, é a mesma que acusa;
Hoje acolhe, na cidade santa, mas de seguida, despreza.
Assim acontece na nossa vida quando não deixamos que o tempo nos amadureça.
Que esta semana nos ajude a reconhecer os gestos do Amor de Cristo por todos e cada um de nós.

sexta-feira

Tempo para viver

Ofereceram-me um pergaminho com um texto inspirado no livro bíblico de Coelet (3, 1-8). Diz assim:

“Tira tempo para refletir; é a fonte da vida.

Tira tempo para brincar; é o segredo da perene juventude.

Tira tempo para ler; é o fruto da sabedoria.

Tira tempo para orar; é a força mais poderosa aqui na terra.

Tira tempo para amar e ser amado; é um privilégio concedido por Deus.

Tira tempo para ser amigo; é o caminho da felicidade.

Tira tempo para rir; é a música da alma”.

Preciso de tudo isto como de pão para a boca. O meu pai ensinou-me a trabalhar “como um moiro” ou “um galego” e, se me via de costas ao alto, chamava-me “lorde”. Era a ideia que ele tinha dos “lordes” ingleses.

Sem culpa do meu querido pai, agora vejo-me na situação dum colega que anda sempre a espumar como cavalo de corrida. Quando lhe dizem: “Para o motor e senta-te aqui um bocado”, ele responde invariavelmente: “Não posso”. Sei por experiência própria que ele não pode mesmo. Não consegue.

Falta-nos recuperar o “sentido humano” do trabalho, como queria Paulo VI. Por vezes trabalhamos desumanamente. Como máquinas. Ou como azémolas presas à nora.

- Mestre, para atingir a santidade, que caminho devo seguir? O da contemplação ou o da ação?

- Perguntava um discípulo ao seu guru.

- O da ação - foi a resposta. O da tua ação ordinária.

E o homem atirou-se ao trabalho, enquanto o mestre o observava divertido.

- Porque motivo se está a rir? Não me disse que me dedicasse à ação?

É que eu não vejo ação nenhuma. Vejo apenas movimento.

Razão tinha o tal Coelet, o “pregador”. A única coisa importante na vida, consiste em “alegrar-se e fazer o bem”.


Abílio Pina Ribeiro

Publicado no «Mensageiro de Santo António», mas foi-me enviado por e-mail e porque dá para parar e pensar, merece ser publicado também aqui.

segunda-feira

Solenidade da Anunciação do Senhor


"«Se conhecesses o dom de Deus...»
Há uma criatura que conheceu esse dom de Deus,
uma criatura que não perdeu sequer uma parcela dele,
uma criatura que foi tão pura, tão luminosa,
que parece ser a própria Luz.
Uma criatura cuja vida foi tão simples,
tão perdida em Deus,
que quase nada se pode dizer dela.
É a Virgem fiel,
«aquela que guardava todas as coisas no seu coração».
Mantinha-se tão pequena,
tão recolhida em face de Deus,
no segredo do templo,
que atraía as complacências da Santíssima Trindade:
«Por que Ele olhou para a humildade da sua serva,
doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada!...»
O Pai, inclinando-se para esta criatura tão bela,
tão ignorante da sua beleza,
quis que fosse a Mãe, no tempo,
d’Aquele de quem Ele é o Pai, na eternidade. Então,
o Espírito de Amor, que preside a todas as operações de Deus,
sobreveio-lhe; e a Virgem diz o seu fiat:
«Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a vossa palavra»,
e assim se realizou o maior dos mistérios.
E, pela descida do Verbo nela, Maria ficou para sempre cativa de Deus".
B. Isabel da Trindade, O Céu na Terra, 10, 30